domingo, julho 02, 2006

O Velho Continente

As duas últimas equipas sul-americanas já foram. Nunca iremos saber até onde poderiam ter ido se tivessem jogado... à sul-americana. Ficámos foi a saber que ao prescindir da magia em detrimento dum pragmatismo à europeia não foram longe.
A Argentina, a melhor equipa da primeira fase, perdeu por apanhar uma Alemanha em crescendo, uma máquina à antiga que quando ataca, ataca em força. Blitzkrieg! Claro que quem mantém Messi no banco e manda Riquelme lhe fazer companhia, só merece uma coisa: fazer-se ao caminho mais cedo que as pampas ainda ficam longe.
O nosso maior contigente de imigrantes que me perdõe, mas aquele Brasil não interessa a ninguém. Poupadinho, arrogante e sensaborão. Uma chatice. E até parecia tuda a caído do céu, depois dum Gana sem Essien, vinham os velhinhos com direito a desforra de 98. Talvez não esperasse Parreira e demasiada rapaziada que a elegância do futebol francês, que tão bem pareceu envelhecer, lhes pudesse pôr fim à caminhada imperialista. Mas pôs!
Nós, que já não temos a idade dos Robinhos, Cristianos ou Podolskis, sentimos-nos vingados. Agora, quando nas partidas de futebol de 5, quando nas jogatanas de praia, entrarmos para enfrentar os fedelhos voltamos a fazê-lo de peito feito. O orgulho dos 30 está de volta.
Merci, Monsieur Zidane. Obrigado, Senhor Figo.

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