terça-feira, fevereiro 28, 2006

Ainda Perdido(s)

Descobri que a Michelle Rodriguez desapareceu durante a primeira série do Lost/Perdidos e presume-se morta. Pode a vida ser ainda mais injusta?!!!!

P.S.: Sim, Caty, sei que a jovem não é loira, mas tal mostra que por vezes consigo não ser preconceituoso.

Life sucks, and then you die

Tenho uma surpreendente terrível dor de cabeça (donde terá vindo?!); a minha box manhosa já não funciona, o que me deixa nas garras tenebrosas da televisão sem Sport TV; não consegui a primeira série do Lost/Perdidos a tempo de começar a ver a segunda como deve ser; deram-me uma sopa que quase transboradava quando tinha pedido uma italiana; e para concluir estou a apanhar com o sol na cabeçorra as I write.
Imagino que haja vidas piores, mas neste momento não me sinto lá muito bem.

segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Alguém no ir?

Já vos disse quanto gosto de Nova Iorque?
Munch...

domingo, fevereiro 26, 2006

Semana Cultural

Por muito que me custe, decidi entrar na onda da quadra. Por isso vai haver música à medida no local de trabalho.
Não, não é a Ivete nem o Netinho...
A animação vai ser todinha por conta dos Parliament e dos Sly & The Family Stone.

Ow, we want the funk
Give up the funk
Ow, we need the funk
We gotta have that funk

Cosa nostra

Esta coisa aqui ao lado é a razão pelo qual o Máfia foi o primeiro blog a ser por aqui linkado*.
Vá, não se esqueçam, logo há jogo importante para o segundo lugar, vamos lá a ver se ajudamos a lagartagem a distanciar-se da milhafragem.


*ok, isto e o alguém ter pedido...

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Dever de resposta

Tenho sido achincalhado offline por não responder a questões, provocações e afins que me têm aqui sido lançados.
Perca-se então tempo com tais futilidades:
Perguntou a Caty de que me ia eu vestir este Carnaval, sugerindo inclusive mais tarde que me disfarçasse de David... David Whatever. Vou a poupar ao fastio que me transmite esta quadra, que de resto faz parte com o Ano Novo de uma boa parelha de datas que dispensava bem. Mas, deixe-me lhe perguntar: Como sabe o Carnaval é uma festa pagã, de transgressão, e onde próprio disfarce o devia ser. O que hipoteticamente equivale a que EU devia andar por aí à Fidel (barbas incluídas) ou tipo Marilyn Monroe (aqui talvez sem barba!). Com as alterações de valores, com a liberdade de expressão, o que ainda falta transgredir?
Quanto aos seus protestos são sempre bem-vindos, fotográficos ou outros que tais. Que venham! Mostram vivacidade e que existe espaço para quem não se acomoda. Continue, continue... mesmo que de nada sirva.

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

American Dad!

Aviso à navegação. O American Dad! que vos ando a tentar impingir é mesmo muito bom. É da mesma equipa do Family Guy (SIC Radical), mas ao contrário desta - cujas referências são muito vastas - concentra todo o seu humor à volta da política de segurança do jovem Bush. A personagem principal é um diligente funcionário da CIA que não se coíbe de utilizar as técnicas mais subversivas ao serviço do seu quotidiano. O resto da família é a boa da mulher que não faz mais nada que o aturar; a filha liberal (too liberal!!); o filho que é um puto ranhoso do liceu; o extraterrestre (!) que passa os dias em casa a beber, comer (muito) e a ver soap operas de esgotar stocks de lenços de papel; e um peixe (!!) alemão que não perde uma oportunidade de se atirar à Sra. Smith.

Fruta da época:

Fosse eu judeu, iria o Ministros dos Negócios Estrangeiros me apoiar na destruição da propriedade dos infiéis iranianos que negaram o Holocausto?
A Letra

Há ainda quem escreva directamente no papel?
Pergunto-o porque a tal me vi obrigado nestes últimos dias e, confesso-o, estou chocado com o estado a que chegou a minha pobre letra.
Pode até ter sido sempre assim, desengonçada, feiinha. Mas hoje não se lhe imputa a utilidade, a seriedade, essa urgência que a impelia para um traço grosseiro, mas firme. Vive hoje a opulência, o luxo, da futilidade dos pequenos prazeres. Devia-se dar a certos ares. Tomar algum tempo. Aprumar-se. Fazer-se difícil. Arrebitar o nariz. Nada...
Uma coisinha triste que até mete dó...

Fruta da época:

Se este Carnaval me vestir de Maomé estarei a arriscar retaliações a Oriente?

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Benfica: uma palavra só.

domingo, fevereiro 19, 2006

Avariou-se me o animal. Passo à clandestinidade, o que de certo até traz brilho aos olhos da nossa Caty. Agora, não contem com a minha fragilidade para por aqui andarem na javardice, pois eu não vou estar aqui mas vou andar por aí...

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Pela República



Atendendo à nossa, e atendendo à deles, lanço, aqui e agora, um repto que espero transversal a toda a sociedade civil e afins.
Não surge este do seio dos partidos, não resulta duma birra poética, nem é sonho que germina em mim.
É este o gesto verdadeiramente patriótico que urge afirmar, é este afirmar: que queremos a nossa Soraia a busto, e já!!

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Com os tópicos de conversação sobre Brokeback Mountain a oscilarem entre o gayismo das pradarias e as potencialidades oscarizaveis de todos envolvidos, está-se a descurar o que deve ser o tema mais premente: qual o futuro dos fatos de cowboy nos carnavais vindouros?
Desde logo tremo de pensar que a indústria nacional dos texteis, que já se encontra em dificuldades, não seja mais uma vez capaz de se adaptar, e se deixe ultrapassar pelos tempos. Estará neste momento o gestor, enquanto guia o seu Ferrari, consciente de que há-de pegar em todos os fatos e subir-lhes uns números? Está ele a redireccionar a sua publicidade dos meios infantis para as revistas com jovens louros desnudados na capa? Estará ele a trocar os negros e azuis escuros por berrantes rosas e verdes BES? Ou estarei mais eu preprado para o ver fechar mais uma fábrica enquanto culpa os que se seguem aos chineses e ao outsourcing do leste?
Atormenta-me os despedimentos, o ficarmos reféns da ausência de explosão da retoma, mas também o pensar que as famílias menos abastadas não poderão abdicar do fato que o mano mais velho deixa do carnaval de anos anteriores, levando a que seja o petiz atormentado no pátio pela maltosa homófobica que se passeia pelas classes mais adiantadas. E daqui clamo intervenção do Governo no sentido de prover meios para que possam estas famílias gozar o carnaval sem que tal implique futuros danos nos seus. Passe tal; pela rápida troca de fatos; por uma formação cívica intensiva; ou mesmo pelo pagamento de viagens ao carnaval do Rio onde o mais desaconcelhável é mesmo o recurso a qualquer fato que seja.
Vestir fatiota de cowboy, com as pistolas à cintura, e de bigode traçado a lápis dos olhos da mãe, é zona de risco. A sua emigração da festa da escola para as noites loucas do universo gay está em marcha.
Não se deixem levar pelo tom aparentemente leve do que vos digo pois, a partir deste momento, e mesmo com 80 anos duma herança construida pela dureza de John Wayne ou a violência de Peckinpah, tudo farão os que cuidam da identidade gay para fazer deste género tão nosso, o género deles. Socorror-se-ão do ar frágil de Montgmorey Clift em Red River e da renúncia de Alan Ladd em Shane. Cairão no mau gosto de evocar os duelos como rituais gay materializados na extensão fálica da arma que é erguida. E não se coibirão de mencionar a ausência da mulher em Leone ou Hawks.
Esqueçam as caricaturas, esta é a nossa guerra.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Lançámos-nos na descoberta do maravilhoso mundo bloggeriano, a ver vamos como de lá saímos..
Fiquem a saber que temos nós estima por personalidades tão distintas (e distintas!) como o sôr Reinaldo Teles ou Donald Rumsfeld, mas é a querida da Soraia dos Morangos com açucar que mexe connosco...
...também é verdade que não mexe com todos pois tivemos necessidade de cumprir as cotas e lançámos mão da hegemonia masculina. Na verdade a coisa até ficou muito pluralista: há quem seja mais ali pela direita, e há quem se arrogue de esquerda; torce-se por tudo desde lagartagem, animais imaginários a miafres domesticados; há quem vá ao Lidl, e há quem não abdique do El Corte Ingles; enfim, há mesmo de tudo, tudo, tudo, desde os que são republicanos aos que não são monarcas...

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